“Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.” Romanos 5.17 (ARA)
Embora na Antiga Aliança o povo de Deus fosse o povo judeu (o Israel de Deus), após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, o povo de Deus passou a ser todo aquele que crê em Jesus Cristo e na Sua obra de redenção.
Agora não há mais distinção entre judeus e gentios (o termo “gentio” pode ser entendido como “aquele que não é judeu”), pois pela fé em Cristo, Deus fez de ambos um só povo: a Igreja, a qual é o Corpo de Cristo. A fé em Jesus habilita qualquer pessoa, seja ela de que origem for, a ser um legítimo participante do corpo de Cristo. (Ef 2.11-16).
A Igreja é formada por todo aquele que nasceu de novo, como diz em João 1.12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” O resultado desse recebimento é “poder divino”, que dá começo a transformação em filho de Deus, feito segundo a imagem de Cristo e ao compartilhar da mesma essência.
Você passa a ter direito legal de declarar-se filho e herdeiro de Deus. E pode reivindicar como seus, todos os direitos e privilégios desfrutados por Jesus Cristo. Você é co-herdeiro com Jesus Cristo e partilha da mesma natureza de Deus.
Se alguém lhe der uma procuração sem limites de poder, você pode fazer qualquer coisa que quiser em benefício dela – e pode fazê-lo em nome dela!
Jesus nos deu uma procuração sua. Temos um documento escrito – a Bíblia – na qual diz “Tudo o que pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vos dará” (Jo 16.23). Quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, recebemos também o Seu Nome para usar em qualquer situação. Jesus nos diz: “Até agora nada pediste em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa” (Jo 16.24).
Quando assumimos nossos privilégios e direitos na Nova Aliança e oramos no Nome de Jesus, a responsabilidade passa de nossas mãos para as mãos dEle. Ele disse que não somente seria coberta nossa vida de oração, mas também que o Nome poderia ser usado no combate contra as forças invisíveis. Demônios, enfermidades e circunstâncias e todas as coisas estão sujeitos a esse Nome.
“E estes sinais seguirão os que crerem (literalmente, “os crentes” – todo filho de Deus é um crente): em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16.17-18)
O Nome de Jesus tem poder e autoridade, e como Igreja temos esse poder e essa autoridade aqui na Terra. Alguns julgam que a autoridade sobre as forças das trevas pertence apenas a uns poucos escolhidos, aos quais Deus deu “poder especial”, como pastores, diáconos, intercessores…, mas não é assim, ela pertence a todos os filhos!
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” (Lc 10.19) Quando Jesus menciona serpentes e escorpiões, refere-se ao poder do diabo – demônios e espíritos malignos.
Autoridade é poder delegado, mas não é na sua própria força. O apóstolo Paulo disse aos crentes para serem fortes no Senhor e na força do Seu poder (Ef 6.10).
O próprio Deus é o poder por trás de nossa autoridade. O diabo e suas forças são obrigados a reconhecer esse poder! Você pode estender sua mão e ordenar que o diabo não toque em nada do que é seu.
O poder que está em você é maior do que o que está no mundo, porque a força que sustenta nossa autoridade é maior do que aquela que sustenta a dos nossos inimigos (1 Jo 4.4).
A Igreja não tem que orar a Deus acerca do diabo, mas exercitar a autoridade que já lhe pertence. “Da mesma maneira Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)
Infelizmente, alguns cristãos têm permitido ao diabo lesá-los em todas as bençãos que já podiam desfrutar.
Romanos 5.17 diz que se recebemos a abundância da graça e o dom da justiça, reinaremos em vida por Jesus Cristo. Reinaremos como reis em vida.
Será que só vamos reinar quando chegar no céu? NĀO! Reinaremos como reis por intermédio de Jesus. Isso é autoridade. Não importa o que disser o rei, é lei; ele é autoridade máxima. Compartilhamos da autoridade que o trono de Jesus representa.
Quando compreendermos que a autoridade que pertence a Cristo também pertence aos membros individuais do Corpo dEle e está à disposição de todos nós, nossa vida será revolucionada.Os filhos têm direito legal a toda graça, força, poder, benção, saúde, cura e vida envolvidos na Pessoa que ostentou esse Nome.
Tenho a convicção de que, antes de Jesus voltar, haverá um poderoso povo de Deus que aprenderá a viver no Nome, reinar em vida, vivendo uma vida vitoriosa, uma vida de autoridade, transcendente a ressurreição do Filho de Deus.
Tome sua posição e vá no Nome de Jesus. Ordene à enfermidade que saia. Ordene ao diabo que recue. Vá e liberte outros. Faça agora! Ocupe o seu lugar de autoridade. No instante em que você começar a agir de acordo com a Palavra, as coisas vão acontecer!
É o conhecimento da Palavra transformado em ação que traz o resultado.
Um grande abraço,
Aline Avelar
Professora do ST Carisma Rio.